domingo, 1 de julho de 2007

Telefonia Fixa Local: Cobrança por Minutos

A ANATEL lançou a poucos dias uma campanha que visa a divulgar a conversão da maneira como as consessionárias de telefonia deverão cobrar seus clientes. A antiga forma de tarifação, baseada em pulsos, será substituida até o fim deste mês e adotará um sistema de cobrança baseado no tempo em que o usuário efetivamente falar ao telefone. Isso facilitará o controle por parte do comnumidor do serviço, visto que se baseará em minutos. A campanha de divulgação conta inclusive com anuncios televisivos, banners na Internet e folhetos explicativos.

Com a mudança as prestadoras de serviços de telefonia terão que oferecer dois planos, a saber: o Plano Básico e o Plano Alternativo de Serviços de Oferta Obrigatória. O usuário deverá optar por um dos dois, sendo sua adesão gratúita. Caso não manifeste sua preferência, ele ficará automaticamente incluído no Plano Básico.O usuário poderá inclusive a qualquer tempo trocar de plano. A regulamentação dos dois planos permite isso, sem custos adicionais.

A passagem do faturamento baseado em pulsos para o baseado em minutos é uma conquista para o consumidor. Ele poderá decidir qual plano se adequa mais ao seu bolso, além de possibilitar a criação de novos planos alternativos pelas empresas consessionárias. A Telecom e a Oi Fixo (Telemar) já apresentaram pelo menos 10 alternativas diferentes para aqueles que não querem ficar nos planos obrigatórios do governo (ANATEL).

Vamos mostrar resumidamente as características dos dois planos obrigatórios:












CARACTERISTICAPLANO BASICOPLANO ALTERNATIVO OBRIGATÓRIO
Assinatura Mensal
R$ 40,00 R$ 40,00
Franquia em Minutos 200 minutos 400 minutos
Tarifa Complemento (TC) Não tem 4 minutos
VCA Horario Reduzido 2 minutos 4 minutos
Tempo Tarifa Mínima 30 segundos 6 segundos
Granulidade - Unidade Tempo 6 segundos 6 segundos
Além da Franquia H. Normal R$ 0,10 min TC + R$ 0,04 min
Além da Franq. H. Reduzido R$ 0,20 ligação R$ 0,15 ligação
Duração Gratis 3 segundos Não tem


Como vemos, os planos têm vários pontos que diferem e que devem pesar na decisão do consumidor. Numa primeira olhada esses dados podem parecer confusos. Por isso discorreremos sobre eles brevemente logo em seguida.

No Plano Básico temos o seguinte:

  1. Franquia de 200 minutos;
  2. Ideal para quem faz ligações com menos de 3 minutos;
  3. Em cada ligação são cobrados no mínimo 30 segundos;
  4. A partir dos 30 o valor da ligação subirá de 6 em 6 segundos;
  5. O usuário poderá falar 3 segundos grátis;
  6. No horário normal, o que exeder da franquia será cobrado 10 centavos a cada minuto;
  7. No horário reduzido, o que exeder da franquia será cobrado 20 centavos uma só vez na ligação, não importando sua duração, se de 10 minutos a 10 horas etc.


No Plano Alternativo de Serviços de Oferta Obrigatória temos:

  1. Franquia de 400 minutos;
  2. Ideal para quem faz ligações com mais de 3 minutos;
  3. A cada ligação são cobrados uma taxa de complementação de 15 centavos;
  4. Essa tarifa equivale ao valor de 4 minutos aproximadamente;
  5. Junto com essa taxa será cobrado o tempo de ligação (0,15+tempo);
  6. O valor do tempo será almentado de 6 em 6 segundos;
  7. No horário normal, o que exeder da franquia será cobrado 15 centavos de uma vez mais 4 centavos a cada minuto;
  8. No horário reduzido, o que exeder da franquia será cobrado 15 centavos uma só vez na ligação, não importando sua duração, se de 10 minutos a 10 horas etc.

Os horários de tarifa reduzida são:
  • Nos dias de "feira": de 0h às 6h;
  • Aos sábados: de 0h às 6h e das 14h às 24h;
  • Nos domingos e feriados: o dia todo.


Para simplificar: Só é interessante optar pelo plano alternativo os que falam muito no telefone e os que querem usar a Internet discada. Para os que pegam o telefone pra falar bem rapidinho com alguém é melhor o plano básico. Isso é comprovado matematicamente. E pode ser sentido no bolso.

Aquele que prefere optar pelos planos criados pela própria concessionária, é bom prestar atenção em todos os detalhes deles também. Cuidado com as ilusões que alguns deles podem esconder.

Espero que este pequeno artigo ajude alguém na escolha do plano ideal para si.

domingo, 17 de junho de 2007

Windows XP não inicia

Esta semana tive um problema com o computador de meu irmão. O computador começava a carregar o Windows mas não completava a inicialização. Depois de uns segundos dendo a impressão de estar iniciando normalmente,aparecia a tela azul mostrando que ocorreu erro durante o carregamento. A descrição do erro foi a seguinte:

UNMOUNTABLE_BOOT_VOLUME
STOP: 0x000000ED (0X84F10E30, 0XC000009C, 0X00000000, 0X00000000)

A tela azul falava da possibilidade de estar ocorrendo problemas com algum hardware mal instalado e sugeria a retirada deste. Também falava de configuração de bios utilizando cache ou sombreamento.

Depois de pesquisar bastante, fique um tanto confuso. A cada site que entrava aparecia uma resposta diferente para o problema. As sugestões que encontrei foram várias: troca da bateria do cicuito CMOS, resetar a CMOS, limpoar os contatos da memória, trocar o cabo de 40 vias por um de 80 vias, mudar o modo de acesso direto à memória para UDMA, passar o ckdisk.

Cheguei até a fazer uma pequena lista das prováveis soluções. Primeiro apaguei a configuração da BIOS para as de fábrica tanto do modo SETUP quanto do modo jumper. Não funcionou. Em seguida desconectei os cabos dos jacks do painel frontal, pois uma vez funcionou. Depois, limpei os contatos das memórias DDR. Ainda não respondeu. Depois, mexi no cabo SATA, e novamente nada.

Após muitas tentativas consegui descobrir o problema. Estava na MBR. Não sei como mas a MBR estava corrompida. A partição onde estava intalado o Windows não estava sendo reconhecida. Como os dados pessoais do computador de meu irmão estavam em uma partição diferente da do Windows, resolvi formatar e instalar novamente o Windows na partição desconhecida. Pronto, resouvel.

Eu poderia resolver o problema com o modo de recuperação e digitando os comandos cfdisk ou fixmbr. Só que reinstalar era mais adequado. para dar uma renovada no Windows.

Resolvi publicar este post por causa do problema acontecer com muitas pessoas. E, apesar de estar na maioria dos foruns de informática, não vi ninguem nesses foruns postarem que conseguiram resolver o problema.

sábado, 9 de junho de 2007

Solaris à primeira vista

O Solaris é um sistema operacional desenvolvido pela Sun Microsystems e baseado no Unix. Existem versões do Solaris disponíveis para as seguintes plataformas de CPU: Sparc, x86 e x86_64. Este sistema pode ser obtido junto com um pacote de software disponibilizado gratuitamente no próprio site da Sun. Eu, por exemplo, recebi meu exemplar do pacote em casa. No pacote vieram 3 DVDs: um com o Solaris para x86/x86_64, um com o Solaris para Sparc e um com softwares de desenvolvimento da Sun (Development Kits).

Pela primeira vez hoje consegui instalar satisfatoriamente este sistema. Instalei há alguns meses atrás e acabei apagando tudo para testar outros Linux. Nas vezes anteriores não usei, pra falar a verdade não soube como instalar direito.

Hoje, depois de ter conseguido instalar e de mexer um pouco pude ter uma visão geral do Unix-like. As impressões iniciais são o foco desta postagem.

A instalação do Solaris é um pouco diferente de todos as distribuições que instalei. Achei um pouco demorada devido a diversos carregamentos e configurações que a rotina de intalação tem que executar. Como a grande maioria dos instaladores, também há um particionador neste sistema com o qual podemos acomodar espaço para o sistema de arquivos. Um detalhe que achei desagradável foi o fato de não ser permitido instalar em partições lógicas. Essas partições nem sequer são reconhecidas pelo particionador, elas são mostradas em um bloco único do tipo extensão DOS. Como resultado fui obridado a apagar um Linux que estava na partição HDA3. O resultado da alocação de partição vai ser mostrado no final com pelo menos 3 pontos de montagem distintos, com seus respectivos espaços reservados: root, swap e home.

Assim como em outros instaladores, vão ser mostradas telas de configuração de informações iniciais básicas como: localidade, idioma principal, layout de teclado, fuso horário etc. Observação: quanto mais suporte a idiomas for marcado, mais espaço em disco vai ser tomado. Instalando, por exemplo, somente o português brasileiro e o inglês default, o espaço requerido para foi de 5 GB.

Além dessas configurações básicas, o programa vai pedir para escolher qual perfil de instalação deseja-se realizar. Os perfis são do tipo usuário final, usuário desenvolvedor, instalação completa entre outras. Escolhi instalação completa mais OEM.

Depois de instalado e reiniciado, o sistema demora um bocadinho para carrecar e montar outros arquivos de configuração. O login pode ser tanto no modo terminal como no modo gráfico. Observei que o terminal pede o login, e passados alguns segundos o gerenciador de login gráfico é iniciado.

O ambiente gráfico padrão é um Gnome da vida modificado. Agrada mas não é tão expressivo quanto em algumas distribuições Linux. Em minha máquina rodou processamento gráfico não ficou legal, pois o X está funcionando em modo VESA por causa da falta se suporte para meu chipset VIA onbord. Isso também acontece com o OpenSuse e o Debian um pouco.

Em relação aos softwares que acompanham, um usuário Linux se sentiria em casa. Boa parte dos aplicativos disponíveis também são encontrados em muitas distribuições do Pingüin. Alguns deles são o Gimp (sempre ele), StarOffice, Jogos BSD, Mozilla e por aí vai.

Acho que a vantagem de usar o Solaris é a de ter um sistema mais parecido com o Unix possível. Sei que há outro mais próximos, tentei o FreeBSD ontem mas me enrolei todo na instalação - parece que ele não aceita partições extendidas também.

Outro fator importante é que o SunOS tem suporte 100% com Java. Eu como sou desenvolvedor nessa linguagem posso aproveitar muito essa caracteristica. Acho, não tenho certeza, que o sistema não usa máquina virtual. O próprio sistema é puro Java em cima de hardware. Estou baixando manuais da Sun para verificar isso. Se estiver certo os projetos vão sair o mais fiel possível ao que se espera e o desempenho dos programas vai ser o mais rápido por causa da ausencia de um interpretador em tempo de execução (máquina virtual).

Instalei também os kits de desenvolvimento que vieram gravados no terceiro DVD. No pacote são incluídas IDEs para desenvolvedores C/C++ e Java.

À primeira vista, no geral, o Solaris agradou. Tirando algumas dificuldades que tive, acho que os benefícios em relação ao aprendizado pesam mais, principalmente com as ferramentas para C/C++ e Java oferecidos.

Para mais informações a respeito da instalação do Solaris clique AQUI.

Postarei mais a respeito futuramente. Hoje vou ficando por aqui.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Motiono: o clone

Recebi recentemente uma mensagem do tipo spam em minha caixa postal no Youtube que me convidava para subir meus vídeos para um novo site de vídeos. Embora um pouco contrariado, pois não gosto de spams, só por curiosidade resolvi espiar - que site é esse Motiono.com?

De cara, vi um sítio idêntico ao Youtube, tem até uma quantidade razoável de vídeos para quem está começando. Então passei a assistir alguns vídeos. Foi aí que apareceram as diferenças em relação ao Youtube. A qualidade de vídeo é superior à do Youtube; o tamanho do display é maior um pouco; a velocidade de baixamento é maior; os comandos ao clicar os botões do site respondem mais rápido... Se isso é uma cópia, parece-me que é uma cópia mais bem feita do que o original.

Entretanto, é cedo para tirar qualquer conclusão. O serviço está apenas debutando e o número de usuários ainda é muito pequeno se comparado com os do Youtube autêntico. É óbvio que na medida que os utilizadores forem amentando o site vai ter que acompanhar - isso se chama escalabilidade. Com o tempo vamos ver se o negócio deslancha ou não.

Vou postar alguns vídeos para testar como ficam lá.

Agora, que é igualzinho é...

Veja uma prévia do serviço neste vídeo que achei lá:

Motiono by KazMills

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Lançamento do Fedora 7

No último dia de maio foi lançada a nova versão do da distribuição Linux apoiada pela empresa Red Hat.

Essa já consagrada distribuição vem ao longo das versões trazendo novidades interessantes. Um de seus pontos fortes é a amigabilidade, desmitificando a visão que muitos têm do Linux como a de um sistema operacional de hackers. O pacote vem com ferramentas que realmente auxiliam nas tarefas administrativas. Isso faz da distro uma opção ideal para as necessidades corporativas.

Também devido a sua aparência agradável, que vem sempre evoluindo para um visual mais bonito, o Fedora pode ser usado também para o mercado de desktops domésticos. Não é a toa que a Dell está apoiando o projeto.

Já testei as versões 3 e 5 do Fedora. Hoje começoa baixar a sétima. Já estou ansioso para testar e personalizar este pacote. Quando começar os testes postarei aqui minhas observações sobre a distro.