domingo, 17 de junho de 2007

Windows XP não inicia

Esta semana tive um problema com o computador de meu irmão. O computador começava a carregar o Windows mas não completava a inicialização. Depois de uns segundos dendo a impressão de estar iniciando normalmente,aparecia a tela azul mostrando que ocorreu erro durante o carregamento. A descrição do erro foi a seguinte:

UNMOUNTABLE_BOOT_VOLUME
STOP: 0x000000ED (0X84F10E30, 0XC000009C, 0X00000000, 0X00000000)

A tela azul falava da possibilidade de estar ocorrendo problemas com algum hardware mal instalado e sugeria a retirada deste. Também falava de configuração de bios utilizando cache ou sombreamento.

Depois de pesquisar bastante, fique um tanto confuso. A cada site que entrava aparecia uma resposta diferente para o problema. As sugestões que encontrei foram várias: troca da bateria do cicuito CMOS, resetar a CMOS, limpoar os contatos da memória, trocar o cabo de 40 vias por um de 80 vias, mudar o modo de acesso direto à memória para UDMA, passar o ckdisk.

Cheguei até a fazer uma pequena lista das prováveis soluções. Primeiro apaguei a configuração da BIOS para as de fábrica tanto do modo SETUP quanto do modo jumper. Não funcionou. Em seguida desconectei os cabos dos jacks do painel frontal, pois uma vez funcionou. Depois, limpei os contatos das memórias DDR. Ainda não respondeu. Depois, mexi no cabo SATA, e novamente nada.

Após muitas tentativas consegui descobrir o problema. Estava na MBR. Não sei como mas a MBR estava corrompida. A partição onde estava intalado o Windows não estava sendo reconhecida. Como os dados pessoais do computador de meu irmão estavam em uma partição diferente da do Windows, resolvi formatar e instalar novamente o Windows na partição desconhecida. Pronto, resouvel.

Eu poderia resolver o problema com o modo de recuperação e digitando os comandos cfdisk ou fixmbr. Só que reinstalar era mais adequado. para dar uma renovada no Windows.

Resolvi publicar este post por causa do problema acontecer com muitas pessoas. E, apesar de estar na maioria dos foruns de informática, não vi ninguem nesses foruns postarem que conseguiram resolver o problema.

sábado, 9 de junho de 2007

Solaris à primeira vista

O Solaris é um sistema operacional desenvolvido pela Sun Microsystems e baseado no Unix. Existem versões do Solaris disponíveis para as seguintes plataformas de CPU: Sparc, x86 e x86_64. Este sistema pode ser obtido junto com um pacote de software disponibilizado gratuitamente no próprio site da Sun. Eu, por exemplo, recebi meu exemplar do pacote em casa. No pacote vieram 3 DVDs: um com o Solaris para x86/x86_64, um com o Solaris para Sparc e um com softwares de desenvolvimento da Sun (Development Kits).

Pela primeira vez hoje consegui instalar satisfatoriamente este sistema. Instalei há alguns meses atrás e acabei apagando tudo para testar outros Linux. Nas vezes anteriores não usei, pra falar a verdade não soube como instalar direito.

Hoje, depois de ter conseguido instalar e de mexer um pouco pude ter uma visão geral do Unix-like. As impressões iniciais são o foco desta postagem.

A instalação do Solaris é um pouco diferente de todos as distribuições que instalei. Achei um pouco demorada devido a diversos carregamentos e configurações que a rotina de intalação tem que executar. Como a grande maioria dos instaladores, também há um particionador neste sistema com o qual podemos acomodar espaço para o sistema de arquivos. Um detalhe que achei desagradável foi o fato de não ser permitido instalar em partições lógicas. Essas partições nem sequer são reconhecidas pelo particionador, elas são mostradas em um bloco único do tipo extensão DOS. Como resultado fui obridado a apagar um Linux que estava na partição HDA3. O resultado da alocação de partição vai ser mostrado no final com pelo menos 3 pontos de montagem distintos, com seus respectivos espaços reservados: root, swap e home.

Assim como em outros instaladores, vão ser mostradas telas de configuração de informações iniciais básicas como: localidade, idioma principal, layout de teclado, fuso horário etc. Observação: quanto mais suporte a idiomas for marcado, mais espaço em disco vai ser tomado. Instalando, por exemplo, somente o português brasileiro e o inglês default, o espaço requerido para foi de 5 GB.

Além dessas configurações básicas, o programa vai pedir para escolher qual perfil de instalação deseja-se realizar. Os perfis são do tipo usuário final, usuário desenvolvedor, instalação completa entre outras. Escolhi instalação completa mais OEM.

Depois de instalado e reiniciado, o sistema demora um bocadinho para carrecar e montar outros arquivos de configuração. O login pode ser tanto no modo terminal como no modo gráfico. Observei que o terminal pede o login, e passados alguns segundos o gerenciador de login gráfico é iniciado.

O ambiente gráfico padrão é um Gnome da vida modificado. Agrada mas não é tão expressivo quanto em algumas distribuições Linux. Em minha máquina rodou processamento gráfico não ficou legal, pois o X está funcionando em modo VESA por causa da falta se suporte para meu chipset VIA onbord. Isso também acontece com o OpenSuse e o Debian um pouco.

Em relação aos softwares que acompanham, um usuário Linux se sentiria em casa. Boa parte dos aplicativos disponíveis também são encontrados em muitas distribuições do Pingüin. Alguns deles são o Gimp (sempre ele), StarOffice, Jogos BSD, Mozilla e por aí vai.

Acho que a vantagem de usar o Solaris é a de ter um sistema mais parecido com o Unix possível. Sei que há outro mais próximos, tentei o FreeBSD ontem mas me enrolei todo na instalação - parece que ele não aceita partições extendidas também.

Outro fator importante é que o SunOS tem suporte 100% com Java. Eu como sou desenvolvedor nessa linguagem posso aproveitar muito essa caracteristica. Acho, não tenho certeza, que o sistema não usa máquina virtual. O próprio sistema é puro Java em cima de hardware. Estou baixando manuais da Sun para verificar isso. Se estiver certo os projetos vão sair o mais fiel possível ao que se espera e o desempenho dos programas vai ser o mais rápido por causa da ausencia de um interpretador em tempo de execução (máquina virtual).

Instalei também os kits de desenvolvimento que vieram gravados no terceiro DVD. No pacote são incluídas IDEs para desenvolvedores C/C++ e Java.

À primeira vista, no geral, o Solaris agradou. Tirando algumas dificuldades que tive, acho que os benefícios em relação ao aprendizado pesam mais, principalmente com as ferramentas para C/C++ e Java oferecidos.

Para mais informações a respeito da instalação do Solaris clique AQUI.

Postarei mais a respeito futuramente. Hoje vou ficando por aqui.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Motiono: o clone

Recebi recentemente uma mensagem do tipo spam em minha caixa postal no Youtube que me convidava para subir meus vídeos para um novo site de vídeos. Embora um pouco contrariado, pois não gosto de spams, só por curiosidade resolvi espiar - que site é esse Motiono.com?

De cara, vi um sítio idêntico ao Youtube, tem até uma quantidade razoável de vídeos para quem está começando. Então passei a assistir alguns vídeos. Foi aí que apareceram as diferenças em relação ao Youtube. A qualidade de vídeo é superior à do Youtube; o tamanho do display é maior um pouco; a velocidade de baixamento é maior; os comandos ao clicar os botões do site respondem mais rápido... Se isso é uma cópia, parece-me que é uma cópia mais bem feita do que o original.

Entretanto, é cedo para tirar qualquer conclusão. O serviço está apenas debutando e o número de usuários ainda é muito pequeno se comparado com os do Youtube autêntico. É óbvio que na medida que os utilizadores forem amentando o site vai ter que acompanhar - isso se chama escalabilidade. Com o tempo vamos ver se o negócio deslancha ou não.

Vou postar alguns vídeos para testar como ficam lá.

Agora, que é igualzinho é...

Veja uma prévia do serviço neste vídeo que achei lá:

Motiono by KazMills

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Lançamento do Fedora 7

No último dia de maio foi lançada a nova versão do da distribuição Linux apoiada pela empresa Red Hat.

Essa já consagrada distribuição vem ao longo das versões trazendo novidades interessantes. Um de seus pontos fortes é a amigabilidade, desmitificando a visão que muitos têm do Linux como a de um sistema operacional de hackers. O pacote vem com ferramentas que realmente auxiliam nas tarefas administrativas. Isso faz da distro uma opção ideal para as necessidades corporativas.

Também devido a sua aparência agradável, que vem sempre evoluindo para um visual mais bonito, o Fedora pode ser usado também para o mercado de desktops domésticos. Não é a toa que a Dell está apoiando o projeto.

Já testei as versões 3 e 5 do Fedora. Hoje começoa baixar a sétima. Já estou ansioso para testar e personalizar este pacote. Quando começar os testes postarei aqui minhas observações sobre a distro.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Mudando a Raiz do Sistema Linux

Existem situações de manutenção ou recuperação de sistema em que se faz necessário mudar o ponto de montagem onde se encontra o diretório principal do sistema arquivos Linux.

Em meu computador eu tenho tenho várias partições para acomodar os sistemas operacionais que desejo testar e usar. Na medida em que modifico o particionamento e os sistemas instalados, surge a obriagatoriedade de atualizar a configuração do LILO, que é o gerenciador de arranque instalado na MBR de meu PC.

Eu costumo usar esse recurso de troca de raiz de sistema para facilitar o serviço de atualização do LILO quando estou em uma distribuição e o arquivo de configuração, lilo.conf, está em outra partição.

Por exemplo: instalei o LILO a partir do Slackware que está na partição hda2. Estou precisando mexer na configuração do lilo.conf porque quero testar um kernel novo, por exemplo. Só que não quero sair do Debian que é a distribuição que estou usando no momento. Para conseguir mexer no lilo na partição do Slackware vou precisar transferir temporariamente o diretório raiz "/" da partição do Debian para a partição onde o Slackware foi montado.

Os comandos necessários para isso são os seguintes:

Montar a outra partição dentro de /mnt:
mount -t ext3 /dev/hda2 /mnt
Mudar a raiz para /mnt:
chroot /mnt

A partir desses comandos será possível utilizar a outra partição temporariamente para alguma operação de administração. São dois comandos simples, mas úteis.

Observações: o sistema de arquivo pode variar, bem como a partição que se deseja montar. Se o sistema de arquivos for outro é só mudar o argumento depois de "-t". Caso a partição for outra basta mudar o sispositivo de armazenamento /dev/hdaX (ou /dev/sdaX, em caso de SCSI/SATA).

Outros exemplos de montagem:

Montar sistema de arquivos ReiserFS na particao 4 de HD PATA.
mount -t reiserfs /dev/hda3 /mnt

Montar sistema de arquivos EXT2 na partição 3 do HD SATA.
mount -t ext2 /dev/sda2 /mnt


sábado, 2 de junho de 2007

Oportunidades na Web.2

Quando eu lia uma matéria no site do New York Times descobri um recurso que até então não conhecia. Consiste em uma espécie de busca de vocábulo da língua inglesa. Ao dar um clique-duplo sobre qualquer termo de uma reportagem do jornal eletrônico, é aberta uma janela popup que contém várias definições daquele termo em diferentes dicionários online.

Esse recurso pode ser muito útil. É uma novidade que poderia ser incorporada também por portais de notícia brasileiros. Está nascendo um espaço para empresas que queiram prestar serviços de dicionário online. Por exemplo, um jornal como o do Diário do Nordeste pode querer ter esse recurso em seu site. No Brasil não creio que já existam empresas que prestem esse serviço. Daí o Diário teria somente opções americanas, todas em idioma inglês. Então, sobraria uma lacuna para criação de serviços de dicionários online para que sites como o citado possam utilizar. Estou me referindo a serviços com conteúdo em língua portuguesa brasileira.

A Web.2 é algo que nos Estados Unidos está bem avançada. Enquanto aqui resta muito trabalho para se fazer...


Abaixo tem um link para uma reportágem. Clique duplamente em qualquer palavra da reportegem e vai ver o que aparece em seguida: são mostradas várias definições daquela palavra.

http://www.nytimes.com/2007/06/01/science/01gene.html?ref=scienc